Planejar o uso e o futuro das águas de uma bacia hidrográfica é fundamental e requer a elaboração – de forma participativa – de seu plano de bacia.
O plano de bacia é um instrumento de gestão que serve para orientar a sociedade e os tomadores de decisão para a proteção, conservação e recuperação dos recursos hídricos da bacia. Permite uma visão geral da problemática da água em suas diversas dimensões e, principalmente, em sua complexidade intrínseca a esse recurso natural tão disputado. O plano tem horizonte de longo prazo, devendo ser acompanhado por revisões e atualizações periódicas.
Das 22 bacias hidrográficas do Estado de São Paulo, a do Alto Tietê é, sem dúvida, a de maior complexidade em razão de suas características demográficas, socioeconômicas e naturais. Quase totalmente inserida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com mais de 20 milhões de habitantes e 15% do PIB nacional, exibe condição extremamente crítica quanto à disponibilidade hídrica e à qualidade de seus rios.
O primeiro Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (PBHAT) foi elaborado pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP). Sua elaboração teve início em 1999, foi concluído em 2002 e aprovado pelo Comitê através da Deliberação CBH-AT nº 01, de 28 janeiro de 2003. Na época, uma das prioridades de investimento era a elaboração dos Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPAs) e das Leis Específicas dos Mananciais.
O segundo plano foi o de 2009, também elaborado pela FUSP, aprovado pela Deliberação CBH-AT nº 19, de 18 de dezembro de 2009. A grande diferença entre este Plano e o primeiro foi a aprovação da lei que permite a cobrança pelo uso da água no Estado de São Paulo (dezembro de 2005).
O terceiro e mais recente PBHAT foi elaborado pelo consórcio COBRAPE-JNS e aprovado pela Deliberação CBH-AT nº 51, de 26 de abril de 2018. Essa atualização de 2018 do PBH-AT foi elaborada após dois eventos hidrológicos extremos e opostos, ocorridos com poucos anos de diferença: logo após a publicação do PBH-AT 2009, a BAT sofreu com a cheia de 2009/2010, que causou inundações de grande escala e ocasionou perdas significativas. Poucos anos depois, entre 2014 e 2015, veio um período atipicamente seco, reduzindo-se, como nunca antes, o volume armazenado em alguns dos reservatórios mais importantes para o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em decorrência desses eventos, fortaleceram-se o conceito de segurança hídrica e a percepção da necessidade de adaptação às mudanças climáticas, buscando-se um aumento da resiliência dos sistemas produtores de água e a adequação dos sistemas de drenagem urbana.
Relatório Final – RF -Vol I Diagnóstico
Relatório Final – RF -Vol II Prognóstico
Relatório Final – RF -Vol III Plano de Ação
ANEXO 1 – Diagnóstico Síntese dos Municípios da UGRHI 06_v1 (10_05_2018)
ANEXO 2 – Quadro Síntese dos Indicadores do Plano de Bacia_v1 (10_05_2018)
ANEXO 4 – Caderno de Estruturas Existentes – VOL1
ANEXO 4 – Caderno de Estruturas Existentes – VOL2
ANEXO 5 – Termo de Referência para contratação de serviços especializados
Relatório de Banco de Dados – RBD
NT-02-Limites Municipais UGRHI-06
NT-05_Revisão_RAs 02_03 e NT 01